Encontrei, certa ocasião, uma senhora acompanhada de duas pequeninas. Em conversa comigo, disse-me que não ia mais à igreja, embora a frequentemente com muita assiduidade quando solteira.
- Mas, por que deixou tão bom costume?
- perguntei-lhe.
- Na manhã do primeiro domingo após o meu casamento, eu disse ao meu marido: Iremos hoje à igreja, não é? 'Não irei, nem quero que você vá', disse-me ele.
- E que fez a senhora?
- perguntei-lhe novamente.
- Naturalmente não fui.
- A senhora perdeu uma boa oportunidade; devia ter ido.
- Quer dizer, então, que eu devia abandonar o meu marido logo no primeiro domingo após o meu casamento, e ir sozinha à igreja? Além disso, eu não tinha meios de ir: estávamos no campo.
- Mas, a senhora não tinha pés?
- Sim, mas nós tínhamos uma boa casa, um bom sítio, cavalos, etc.; portanto não era de se esperar que eu o deixasse para ir à igreja, não acha?
Esta senhora colocara o marido no primeiro plano de sua vida, quando Deus devia ocupá-lo. Viveu só para agradá-lo e desprezou Deus por sua causa. Ele foi se tornando exigente e mau, e ela não teve forças suficientes para reprimir os seus desejos pecaminosos. Finalmente, ele se enfastiou do lar e, depois de por algum tempo levar uma vida luxuriosa, abandonou-a, deixando que ela e as filhinhas tratassem do seu próprio sustento.
Esta senhora passou a ter uma vida desolada, cheia de privações e humilhações, a fim de sustentar as filhas e a si mesma, além de sofrer moralmente com o desprezo do marido. Levou o resto da vida colhendo as consequências de sua desobediência a Deus.
http://www.sfnet.com.br/~walter.pacheco/desobediencia.htm
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