Uma tribo selvagem aprendeu a caçar macacos valendo-se apenas
da cobiça deles. Os membros da tribo simplesmente saíam com contas
coloridas e brilhantes dentro de jarros de vidro para que os
macacos pudessem enxergá-las. A curiosidade e o desejo pelas
contas levavam os macacos a enfiar as mãos dentro da pequena
abertura dos jarros com o objetivo de alcançá-las. Como o pescoço dos
jarros era bem apertado, os macacos não conseguiam retirar as mãos em
que seguravam as suas riquezas. E o jarro era muito grande para que
fugissem carregando-os. Os macacos enfrentavam uma escolha
agonizante: largar as quinquilharias e fugir ou manter as mãos
fechadas e ser capturado. Em geral eles escolhiam a captura.
Eles adquiriram seu tesouro, mas somente por um momento. No final
das contas, perdiam sua liberdade e suas vidas. Da mesma forma,
diante das riquezas, muitos homens se transformam em tolos.
Até que ponto a ansiedade por conquistas materiais tem tirado
nossa tranquilidade e impedido a nossa felicidade? De que temos sido
capazes no afã de ajuntar os tesouros cobiçados que julgamos ser a
motivação principal de nossas vidas?
Fonte: http://www.ejesus.com.br/ilustracoes/cobica/
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