Ele era jovem e bonito. Fruto de uma longa espera por um grande amor,
o favorito de seu pai. Sonhou que seria grande, mas foi humilhado
quando compartilhou seu sonho com aqueles que amava.
Então perguntou:
- Por que, Senhor?
E o Senhor respondeu:
- Espere… e verás.
Os dias se passaram. Um novo sonho foi o bastante para que tentassem calar a sua voz, matar suas ambições. Vendido como escravo, levado para uma terra desconhecida, afastado de seu lar, ele perguntou mais uma vez:
Os dias se passaram. Um novo sonho foi o bastante para que tentassem calar a sua voz, matar suas ambições. Vendido como escravo, levado para uma terra desconhecida, afastado de seu lar, ele perguntou mais uma vez:
- Por que, Senhor?
E mais uma vez o Senhor respondeu:
- Espere… e verás.
Adquirindo a confiança de seu senhor, tudo pareceu melhorar. Afinal,
mesmo em terra estranha, ele havia prosperado. Mas ele não sabia que
seus encantos iriam levá-lo a uma nova humilhação. Assediado por sua
senhora, recusou-se a pecar contra Deus e pagou alto preço. Desta vez, a
prisão. Sem direito a nada, nem ao menos defender-se, ele não se
desespera, mas pergunta:
- Por que, Senhor?
A resposta ainda é a mesma:
- Espere… e verás.
Seu dom de interpretar sonhos é o instrumento que Deus usa para
livrá-lo daquela situação. Frente a frente com o rei, ele é então
promovido a governador, como prova de confiança e agradecimento pelos
serviços prestados. Mas, mesmo diante de tanta glória, não se envaidece,
e humildemente muda a pergunta:
- Para que, Senhor?
Só para ouvir ainda mais uma vez:
- Espere… e verás.
Chega o dia do confronto: de um lado, aqueles que o desprezaram e
humilharam, do outro ele, jovem bonito, homem feito, com o poder nas
mãos. Nada mais importa. O passado é esquecido, a outra face é dada. A
esperança renasce com a alegria da reconciliação. Os questionamentos têm
fim com uma única certeza:
- Foi para salvar vidas que o Senhor me enviou…
José tinha um propósito: agradar a Deus, não
importa o que acontecesse. Ele não sabia do propósito de Deus, mas
descansava nEle, confiando sempre que o Senhor o estava direcionando
para o cumprimento desse propósito. Muitas vezes (ou, quase sempre), nós
nos desesperamos, queremos respostas imediatas, soluções “pra ontem”.
Descarregamos em Deus toda nossa frustração por não obter tudo no tempo que é hoje, agora.
Mas Deus, pacientemente, nos responde:
- Espere… e verás.
Essa espera depende de confiança plena. Crer que o Senhor usará tudo
para o nosso bem, muito embora as circunstâncias provem o contrário.Que o
exemplo de José nos inspire a confiar em Deus todo o tempo, certos de
que Ele sempre nos ouve e responde, seja SIM, ou NÃO, ou, simplesmente…
ESPERE!!!
Autor Desconhecido
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