quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Como o aço

Estive certa vez na sala de provas de uma grande indústria de aço.

Á minha volta achavam-se pequenas divisões e compartimentos, e nelas, peças de aço que haviam sido provadas.

Cada uma estava marcada com um número que mostrava seu ponto de resistência.

Algumas haviam sido torcidas até se quebrarem, e a força de torção estava registrada nelas.

Outras haviam sido esticadas até ao ponto máximo, e sua resistência à tração também estava ali indicada.

Outras ainda haviam sido prensadas até o máximo, e também estavam marcadas.

O chefe das obras sabia exatamente o que aquelas peças de aço suportariam sob pressão. Sabia exatamente o que agüentariam se colocadas num grande navio, edifício ou ponte. E sabia isto porque a sala-de-provas o havia revelado.

Muitas vezes isso acontece com os filhos de Deus.

Ele não quer que sejamos como vasos de vidro ou porcelana.

Deseja ver-nos como essas peças de aço, enrijecidas , capazes de suportar torções e compressões até o máximo, sem desfalecer.

Ele não quer que sejamos plantas de estufa, mas carvalhos batidos pela tempestades; não dunas de areia movidas por qualquer rajada de vento, mas rochas de granito arrostando os mais furiosos temporais.

Para tornar-nos assim Ele precisa levar-nos à sua sala de provas do sofrimento.

Muitos de nós não precisam de outro argumento que a própria experiência, para provar que de fato o sofrimento é a sala de provas da fé.

É melhor a tempestade com Cristo do que as águas mansas sem Ele.
http://estudoscristaos.com/2008/02/reflexo-crist-como-o-ao.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário