Era uma viúva pobre. Ela possuía um filho que alegrava a sua vida. Além disso, convertera-se a Cristo. Seu filho, a princípio, somente a acompanhava aos cultos. Um dia também se converteu. Agora nada faltava àquela senhora. Distribuía o seu tempo entre os trabalhos da igreja e os de sua própria casa e a atenção que dispensava ao filho amado. Ele era estudante de engenharia.
- Agora, - dizia - meu filho precisa ter tudo pronto a tempo.
Os anos foram passando. Chegou o dia da formatura. Foi com grande sacrifício que ela compareceu à solenidade.
O rapaz continuava sempre entusiasmado nos trabalhos da igreja. Líder da Mocidade, aproveitando ser feriado no meio da semana, combinaram passear. Passariam um dia agradável nas montanhas. Seria muito bom. Mas houve um acidente de automóvel e o rapaz perdeu a vida.
No velório, na igreja, a pobre viúva não se afastou um minuto do corpo do filho. Passava-lhe a mão enrugada sobre a testa.
Quantas recordações agradáveis do convívio com aquele filho bom e amado! Ela recitava mentalmente o Salmo 23: - "O Senhor é o meu pastor; nada me faltará..."
Na hora da despedida, ela deixou rolar uma lágrima, enquanto se confortava com as promessas de vida eterna. Disse baixinho a si mesma:
- Não somos nada nesta vida. Não somos donos de nada. Tudo pertence a Deus. O Senhor deu, o Senhor tirou. Louvado seja o Senhor!
"Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou. E disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, o Senhor o tomou; bendido seja o nome do Senhor!" (Jó 1.20-22).
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